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By Ferramentas Blog

Pesca Esportiva


Algumas pescarias. Momentos inesquecíveis!!! 










Trailer do Filme  "A River Runs Through It"


Robert Redford captura a majestosa beleza selvagem de Montana e a força da família americana nesta aclamada adaptação das clássicas memórias de Norman Maclean. O filme  narra a verdadeira história de dois jovens Norman (Brad Pitt) e Paul (Craig Sheffer) que cresceram pescando trutas em Montana. Um deles é revoltado com o pai, o Reverendo MacLean (Tom Skerrit), enquanto o outro tem seus pés no chão. A família vive várias aventuras, os irmãos seguem cada um seu caminho, mas alguma coisa os faz retornar sempre à pescaria. Afinal, o rio parece ter algo a dizer aos MacLean.



 
Best Moment Cena incrível do filme que mostra a briga do pescador com uma grande Truta.      


Um pequeno rio, um grande peixe!
Pescando tabaranas com a Chatinha 350.  

 
Texto: Aléssio Freire
Fotos: Djalma Rosim e Aléssio Freire
Fonte: http://www.metalglass.com.br/  
Nascendo nos contrafortes da Mantiqueira, no sul de Minas e posteriormente represado por Furnas, o rio Machado, ainda é um bom reduto para pesca de um grande peixe: a Tabarana. Prateada, com cauda levemente avermelhada, a tabarana não é considerada um peixe grande, podendo atingir raramente mais de três quilos de peso. Porém, a considero espetacular, pela voracidade e pelo seu excepcional desempenho na outra ponta da linha.  
Pescaria desembarcada, dificuldades de acesso.
 Já havia realizado várias incursões por este simpático rio, para tentar pescar este salminus cada vez mais raro; tanto nas proximidades da cidade de Poço Fundo, como no município de Machado (MG). Na maioria das vezes, pedindo licença aos fazendeiros, correndo de cachorros e até colecionando algumas dezenas de carrapatos, para conseguir chegar num pequeno pedaço de margem que permitisse a realização de alguns arremessos. Uma verdadeira via sacra, mas que na maioria das vezes valeu a pena. Porém sempre pensara em tentar fazer uma pescaria embarcada neste rio, mas antes, teria que achar um local de desembarque e com um bom trecho navegável, além de achar uma embarcação apropriada para tal.  
Enfim navegando no rio Machado.
Recentemente, vi uma embarcação de duralumínio com apenas 3,5 metros de comprimento e pesando apenas 40 quilos, possuía espaço suficiente para dois pescadores e poderia ser impulsionada por motor a partir de 3,5 hp, além de ter ainda uma boa área para acomodar as tralhas, seria facilmente carregada até a margem do rio e transportada no rack do carro, ou na carroceria de uma camionete; retomei o projeto. Conhecemos o Rosenir, que viveu nas margens do rio Machado e obtivemos a informação e um convite para descer o barco nas proximidades de seu rancho, num trecho de rio navegável e com promissoras notícias sobre pesca de Tabaranas. Juntamente com o amigo Djalma , pescador e fotógrafo, saímos bem cedo. Chegando às proximidades do rancho, Rosenir nos conta, que costuma pescar piabas, Piaparas, Corimbas e bons Mandis, mas que recentemente os moradores ribeirinhos, estão preocupados com uma grande lavoura de batatas que se instalou por lá, e que a mina de água que servia grande parte destes por mais de 25 anos, havia sido contaminada pelo veneno desta plantação de batatas. Pela distância do rio, este cultivo, certamente está colaborando para o envenenamento também das águas do rio Machado. Segundo o mesmo, várias denúncias foram feitas, mas a plantação e o veneno continuam poluindo das nascentes daquela região.




Às margens do rio
Enfim chegamos às margens do rio, para nossa surpresa, um grande rancho construído por lá, vinha sendo utilizado como pousada e havia até um barco de aluguel, porém a maioria dos hóspedes se dedica a pesca de piabas. De qualquer forma, preferimos seguir com nossos planos e utilizamos o pequeno bote. Desembalamos o motor, fizemos uma rápida leitura do manual e com 1,8 litros enchemos o tanque do pequeno 3,6 hp, que empurrou bem a chatinha com quase duzentos quilos de carga rio acima. Com água um pouco turva, fomos desviando de troncos e algumas pedras, sempre de olho nos pontos de pesca, vez por outra ainda podíamos ver alguns tucanos e capivaras com filhotes as margens do rio. Após navegarmos por cinco quilômetros, chegamos ao local de referência, uma antiga ponte de ferro, caída sobre o rio. Ali, duas grandes pedras faziam um gargalo no rio, parecia promissor e era. Exceção à regra Nossa preocupação era com a turbidez da água, que estava um pouco acima do esperado para o uso de iscas artificiais. Ancoramos o pequeno bote acima da ponte e iniciamos os arremessos com nossas iscas de meia-água de 7 e 8 cm, inicialmente nas margens de pedra e posteriormente sob a ponte, senti então um leve toque na isca, repeti o arremesso e o tranco na vara de 14 libras foi forte.


 
Suspeitei de ser um pequeno dourado, pois no passado, já havia capturado um neste mesmo rio, pois em geral a tabarana quando é fisgada, já procura logo saltar para se soltar da isca, como nossa poita era relativamente leve, o peixe arrastou nosso barco, mas logo tivemos a boa surpresa, uma “senhora” tabarana havia comparecido para nos saudar logo no primeiro ponto de pesca.


 



Com sua forte ossatura bucal, o receio é que a danada escapasse como acontece em quase metade das vezes em que fisgamos tabaranas com iscas artificiais. Por sorte, a senhora tabarana (fêmea) estava bem fisgada, permitindo o registro fotográfico. Começamos a descer o rio arremessando nas proximidades de troncos e outros pontos, tivemos mais de seis ações de tabaranas, porém menores que a primeira, a maioria, logo se soltava da isca após o primeiro salto. Neste caso foi mesmo uma exceção à regra, onde o maior peixe sempre escapa. Passamos em frente ao local de desembarque e descemos o rio por cerca de mais 1,5 quilômetros, até uma bela e intransponível cachoeira, ali deixamos o pequeno bote nas margens e fizemos alguns arremessos, três peixes atacaram a isca, mas escaparam no primeiro salto. Com o cair da tarde, estava encerrada nossa pescaria neste pequeno paraíso das tabaranas e já com planos futuros de explorarmos outros trechos do rio Machado.



Necessidade de ordenamento da pesca esportiva.
O rio Machado possui um excelente potencial para a prática da pesca esportiva de tabaranas, mas por seu porte, não suportaria grande pressão de pesca, mesmo com pesque e solte. Além dos óbvios cuidados ambientais, como lembrou o amigo Djalma, este rio merecia um estudo para um ordenamento da prática da pesca esportiva, assim como outros rios brasileiros de menor porte, porém com presença de espécies de interesse do segmento. Temos na vizinha Argentina, bons modelos de ordenamento da pesca esportiva em rios de pequeno porte com presença de trutas, onde é calculada a quantidade de pescadores para pescarem em determinada extensão do rio, gerando assim uma prática sustentável da pesca esportiva.





Detalhes de navegação: Distância percorrida: 13,5 Km (medida com GPS) Período de pesca: 01 dia Consumo de combustível: 2,7 litros      
Sugestão de equipamentos de pesca: Vara de 14 ou 17 libras de ação rápida. Linha multifilamento (8 fios + 1) de 25 libras. Iscas de meia-água de até 9 cm. Iscas de profundidade de até 9 cm.      
Localização e hospedagem: Estrada Alfenas/Machado (MG 179) Referência: distrito da Caiana, seguir entrada para frigorífico, andar mais 7 km por estrada de terra até o condomínio dos ranchos. Hospedagem: Pousada Recanto do Sossego. Diária: R$50,00 o casal ou R$35,00 por pessoa. Refeições a parte. Reservas: (35) 8864 2568/8882 0700 (Glênia ou Matheus) Rua Estácio de Sá, 946 - Jd. Sta. Genebra 13080-010 - Campinas / SP - Brasil Tel/Fax: (19) 2138-3166 Copyright © 2010, Metalglass.
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Pescaria em Campo do Meio - Mg  
Texto: Alessio Freire 
Fotos: Djalma Rosim e Aléssio Freire 
Fonte : http://www.martinellishop.com.br/materias_completa.php?id=113 
  
Tucunarés em Furnas – Campo do Meio/MG


Com as constantes chuvas dos últimos meses, o lago de Furnas praticamente atingiu seu limite máximo, propiciando grande fartura de alimentos aos peixes predadores; camarões, lambaris ou tilápias que se alimentam da farta vegetação presente nas margens do lago. Para comprovarmos a boa piscosidade do lago neste período, fomos até o município de Campo do Meio, sul de Minas, em busca de alguns tucunarés azuis. Como residimos nesta região, fizemos um “bate e volta” a partir da cidade de Alfenas, cerca de 50 km. Rebocamos uma embarcação de 5 metros com motor 40 HP que pode ser introduzida facilmente no lago, a partir de uma rampa na cidade de Campo do Meio. No município os pontos de pesca são muitos, porém preferimos pescar no entorno de uma grande ilha, conhecida como Ilha da Saliba.





Juntamente com o amigo Djalma, também pescador esportista da cidade de Alfenas, começamos os arremessos no fundo de algumas grotas, com aparência muito favorável para a captura dos tucunarés, mas para nossa surpresa, o peixes não deram sinal de vida, talvez pela excessiva presença de vegetação, mesmo utilizando iscas com mecanismo antienrosco, não tivemos ações. Já no início da tarde, fomos dar um mergulho numa região mais espraiada da ilha, pois o sol estava de “rachar mamonas”, como se diz aqui em Minas Gerais. Observamos uma grande quantidade de lambaris e pequenas tilápias se alimentando nas margens, e até mesmo alguns pequenos tucunarés com tamanho inferior a 10 cm, talvez já da safra 2009.





Para nossa surpresa, acontece um ataque a menos de 50 metros de onde estávamos, mais que depressa arremessamos nosso sticks no local e fizemos um dublê, peixes em torno de 1 kg. Verificamos que era um cardume, que caçava estrategicamente naquele local mais raso, eram cerca de 10 peixes, que de maneira organizada perseguiam as pequenas presas ao longo daquela praia. Deixamos os peixes presos na água e o cardume permaneceu no local. Djalma que recentemente começou a praticar a pesca com fly, arremessou um streamer e fez sua primeira captura, estreando bem seu equipamento recém adquirido. Mas durante o manuseio, o escorregadio peixe se solta e leva com ele o cardume, para outras bandas. Voltamos ao barco e fomos margeando aquela região espraiada, poucos metros adiante, outro cardume também caçava, desta vez, exemplares um pouco maiores, mais um dublê, e boas capturas na superfície. Peixes devolvidos e as 16:30 horas, nos preparávamos para encerrar o dia com mais ações, porém, o céu escurece rapidamente, e uma forte ventania, começa a provocar ondas respeitáveis, melhor encerrar a pescaria.O nível do lago mais elevado, e a proibição da pesca profissional, devido ao período da piracema, certamente aumentam o índice de piscosidade no grande lago. É uma pena que o período de proibição da pesca extrativista seja tão curto. Lamentável também, nossa legislação desatualizada, onde espécies como tilápías e tucunarés nesta região, são consideradas exóticas e não recebem nenhuma proteção legal, como tamanho mínimo para captura, por exemplo. Mal comparando, o arroz e o milho que tanto geram rendas para nosso país, também são exóticos. Não seria hora de rever estes antigos conceitos, e proteger espécies que geram renda e estimulam o turismo por este Brasil afora?


Boas pescarias!

Leader com nó SF

 
Quem pesca sabe a importância de alguns tipos de nós e aqui destaco um especialmente usado na confecção de leaders para prática da pesca esportiva com iscas artificiais. Segue algumas considerações sobre o  uso do leader e do nó SF :


 • Este nó é usado para unir linhas de diferentes diâmetros, especialmente linhas de multifilamento a linhas de Fluorcarbono;
• O nó SF, quando bem executado,  fica com excelente resistência a tração e menor volume se comparado a outros tipos de nós, diminuindo assim o atrito nos passadores da vara de pesca durante os arremessos; 
• O uso do leader evita que o multifilamento enrosque constantemente nas garateiras da isca o que atrapalha a dinâmica da pescaria e principalmente pode fragilizar a linha de multifilamento; 
• A alta transparência do leader de fluorcarbono da mais naturalidade a isca e teoricamente aumentam as chances de capturas; 
• O fluorcarbono tem muita resistência a abrasão, o que evita o rompimento da linha em situações de alto atrito, como por exemplo em brigas onde o peixe vai para pauleiras e pedras. Uma outra situação possível  de ocorrer e comum na pescaria de Tucunarés, é quando o peixe abocanha totalmente a isca artificial, dizemos "encharutar" a isca, o que pode  fragilizar  a linha de multifilamento em função da lixa presente no interior da boca desses peixes.
Os vídeos abaixo mostram como fazer o só SF. Num primeiro momento pode parecer de difícil execução, mas com um pouco treino é possível faze-lo de maneira muito eficaz, vale a pena insistir.


Nó SF By Bruca

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